Depois de quase morrer por inserir grande quantidades de comprimidos Rachel Walsh é diagnosticada toxicômana, assim vai para um Centro de reabilitação chamado "O Claustro", pensando que fosse como um hotel cinco estrelas. Mas qual foi sua decepção ao descobrir que Claustro era um verdadeiro muquifo para sua concepção. Desesperada Rachel terá que conviver com seus novos "amigos" e seguir a regras impostas pelo local.
A primeira impressão que eu tive ao
olhar para a capa do livro, que este seria mais uma típica história em que a
personagem tiraria férias em algum recanto do país ou viajaria em outro país
onde ela encontraria o amor da sua vida e teria grandes momentos juntos. Mas me
surpreendi muito ao começar a lê-lo. Primeiro ela inicia a historia alegando
que sua família e sua melhor amiga Brigit a acusam de ser “toxicômana” (eu tive
que apelar para o dicionário nunca ouvira essa palavra antes), o pai
obrigando-a a voltar para a Irlanda assim ela poderia começar o tratamento para
seu problema, pois ela inseriu uma grande quantidade de comprimidos para dormir
e deixara um bilhete de suicídio. A Personagem deixa bem claro para o leitor
que toda essa situação não passa de uma grande, enorme e gigantesco equivoco,
que a única coisa que ela queria era dormir, pois tinha que acordar cedo para
trabalhar e que os dois comprimidos que ela tomara não fizera efeito sendo
obrigada a inserir mais quantidades de remédios e que o bilhete era mais um de
seus poemas que geralmente ela escrevia quando estava doidona.
Rachel relata a situação tão engraçada
que não tem como não rir, o que se torna frequente, pois todos os pensamentos e
a situação que se passa são cômicas.
Pensei enquanto lia porque não li este
livros antes? É muito bom. Mas confesso o que me prendeu na leitura foi por eu
dar boas gargalhadas que não eram poucas a não ser quando ela discursava em relação
a Luke seu ex-namorado.
Rachel
só aceita ir para “O Claustro” porque ela leu em um jornal que
celebridades iam para lá, o que deu a equivoca ideia de que lá os famosos
utilizavam esse tempo para desfrutar umas férias com direito a academia, sauna,
hidromassagem e precisava de um tempo de descanso só por isso. Pois ela tem
grande convicção de que não sofre de nenhum toxicômana, porque para ser toxicômana
tem que ser muito magra viciada em drogas assim por diante e só usa drogas
socialmente. Rachel é tão convincente
que não tem como ter duvidas sobre isso.
Conforme a história passa o leitor
percebe as características da personagem. Rachel é extremamente egoísta, preconceituosa,
egocêntrica, mentirosa se sente superior a qualquer um de Claustro (só em
Claustro) . Ela sempre tem um pensamento maldoso em relação às pessoas com quem
convive é claro que isso ocorre quando ela é contrariada. No começo ela se condoia
com alguns, depois passava a menospreza-las mais é claro que ela nunca
transparecia isso. Raramente falava uma verdade, o que me deixava com muita
raiva, não suporto esse tipo de comportamento.
Tardiamente Rachel descobre que o
Claustro não é nenhum hotel cinco estrelas, deixando-a desesperada, porque ela
acredita ser normal, mas não pode sair de lá por causa do contrato que assinou.
Quando a responsável pelos narcóticos
anônimos resolve tratar o problema de Rachel descobrimos que o fato dela se
drogar é porque ela se sente inferior a todos a volta. Rachel tem grande
convicção de que é gorda, feia, burra e isso se deve pela criação dos pais.
Tendo quatro irmãs sempre foi comparada as outras, e por isso recorria as
drogas que a fazia se sentir o máximo. Por mais que mostrassem para Rachel as
evidencias que era uma viciada ela não admitia, a vida dela era perfeita. Muitas
coisas acontecem até ela resolver mudar a vida dela.
Férias é um ótimo livro para se dar
gargalhadas, mas o foco da historia é sobre a vida de Rachel em relação as
drogas e sua negação a fato de ser toxicômana e o processo todo que leva para
aceitar e querer muda-lo. Férias é gostoso de ler, eu recomendo que todos leiam.
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